Flappy Bird é um joguinho pra iOS que fez um sucesso tremendo na última semana e, do mesmo jeito que chegou, foi embora: seu desenvolvedor, que ganhou dezenas de milhares de dólares em poucos dias com a popularização do aplicativo, resolveu sem muita explicação tirá-lo do ar, alegando que não estava sabendo lidar com o sucesso excessivo.
O Flappybird provavelmente fez tanto sucesso porque, na verdade, é super difícil de jogar e de avançar na fase. O jogo consiste em guiar um passarinho que voa em saltos pra que ele passe por aberturas entre dois canos, mas se ele encostar em qualquer coisa na tela, você perde. É viciante justamente porque é irritante, frustra e dá muita vontade de jogar o celular longe todas as vezes que você perde.
Agora, só quem já tinha baixado o jogo nos primeiros dias pode continuar jogando (na verdade, há jogos parecidos, lançados antes e depois da fama do Flappybird - dá uma olhada nessa lista do AppCrawler), e por isso tem até gente vendendo iPhone com o joguinho instalado por preços que chegam a US$ 100 mil, numa ação que eu e qualquer pessoa com bom senso acreditamos ser uma grande piada.
Mas o hype em torno do joguinho, que por causa da rápida ascensão e da saída de cena igualmente repentina, já se tornou lenda, não acabou e reverberou na internet com versões alternativas - muitas tornadas possíveis com o Flappy Generator, um gerador de jogo Flappybird! A ferramenta, brasileira, fez tanto sucesso que precisou sair do ar e seu criador agora está pedindo ajuda pra conseguir um servidor que suporte os acessos.
Outras versões legais do jogo são o Flappynoduto, que faz piada com as denúncias sobre desvios de recursos públicos da CPTM e do Metrô de SP pelo governo do PSDB, que ficou conhecido como propinoduto, e o FlappyDoge, que traz o Doge (daquele meme que se popularizou nas últimas semanas, do cachorro super feliz) flutuando feliz e desviando dos obstáculos. Essas versões, como já deu pra perceber, são pra jogar direto no browser (o que torna a experiência ainda mais difícil e frustrante, pra ser honesta), mas valem pela piada.
Fonte: Galileu
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