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1 de outubro de 2013

Estudo mostra situação (precária) da banda larga para empresas no Brasil

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Um estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defende que o Brasil precisa avançar e ampliar a cobertura e principalmente a qualidade da banda larga, a fim de tornar as empresas mais competitivas mundialmente.

Segundo a Firjan, o acesso à internet é essencial para o desenvolvimento econômico e a produtividade. Qualquer empresa, grande ou pequena, precisa se interligar à rede se quiser acessar mercados e tornar-se competitiva, nacional e internacionalmente.

A pesquisa chama a atenção para o fato de que apenas as micro e pequenas empresas foram incluídas no PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), que busca massificar o acesso a 1Mbps no país até 2014. Comparado à Coréia do Sul, o governo colocou em prática em 2012 a cobertura de 1 Gbps para toda a sua indústria.

Segundo a Firjan, um documento com 3,8 GB demora cerca de nove horas e meia para ser baixado por micro e pequenas empresas que utilizem velocidade de 1 megabyte de conexão, em média. Na Coréia do Sul, esse tempo é de apenas 34 segundos.

Carga tributária, a grande vilã

Um dos maiores vilões do setor de telecomunicações no país é a carga tributária, um peso significativo na composição de qualquer tarifa pública praticada. De acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a carga tributária de telecom chega a 60% do valor pago pelos serviços. A Firjan defende que o governo avalie a criação de um mecanismo que permita reverter parte dos tributos recolhidos em investimentos, para assim melhorar a infraestrutura e a qualidade dos serviços no país.

O ministro, no entanto, frisou que as metas do PNBL não são para empresas, mas sim para os domicílios. A meta do plano é proporcionar acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios até 2014, com velocidade mínima de 1 Mbps.

Para o gerente da Firjan, o Brasil precisa de metas mais ambiciosas para pequenas e médias empresas. Ele cita exemplos países emergentes como a Índia, que quer padronizar a cobertura mínima de 10 mbps para empresas nas grandes cidades e a Argentina, que estabeleceu uma meta para que 80% das empresas tenha velocidade de ao menos 50 Mbps em 2016.
O cenário atual

A pesquisa mostra como está o cenário atual da banda larga no Brasil. O preço médio para planos de 1 Mbps é de R$ 48,55, contra R$ 70,85 em 2011. Já os planos de 10 Mbps caíram de R$ 105,23 em 2011 para R$ 88,87 atualmente.

No entanto, a minoria das empresas possui acesso à internet com velocidade superior a 10 Mbps. Por falta de infraestrutura, parte considerável das empresas usa velocidade de até 1 Mbps.

Fonte:CanalTech


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