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30 de agosto de 2013

Por que os livros são sempre melhores que os filmes?

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Lá está você, todo alegre e sorridente (ou não), lendo um livro, viciando-se nele, devorando o restante da coleção e ansioso por continuação ou qualquer coisa que possa vir depois. Então surge aquela notícia de que farão um filme baseado no livro. A primeira coisa que você pensa é: OMG! Vai aparecer Fulano que é assim, assim e assim; Ciclano fazendo isso, isso e aquilo; aquela parte que Beltranos vão lá-não-sei-a-onde. OMG!

Meu caro, nem tudo é um mar de rosas. Você simplesmente esqueceu que os queridinhos de Hollywood não curtem deixar nós, fãs, felizes. Então, enumerei aqui (para o desgosto de muitos) algumas das diferenças absurdas entre alguns livros e seus respectivos filmes:

Filme: O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy – 2005)

Livro: O Guia do Mochileiro das Galáxias (The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy) – Douglas Adams



A maior “absurdice” desse filme (na minha opinião) foi a cabeça de Zaphod Beeblebrox não ser UMA AO LADO DA OUTRA, como deixa beeeeem explicado o livro. Outra mudança nas personagens: Ford Prefect é apresentado como ruivo no livro e no filme ele é negro (?). Outra coisa que me pergunto: como raios puderam trocar a hilária cena do chefe do time de demolição incumbido de derrubar a casinha de Arthur por um simplista “cerveja pra todo mundo” dito por Ford? E o caso entre Trillian e Arthur Dent que é o núcleo da história e que mal aparece no filme? Pelo visto também não haverão mais filmes, já que os produtores acabaram com qualquer possível continuação deixando de lado os ganchos que o livro dá para os próximos e que na versão para cinema foram bem fechadinhos. Convenhamos que a série da BBC era muito mais fiel…

Filme: Desventuras em Série (Lemony Snicket’s A Series of Unfortunate Events – 2004)

Livros: Mau Começo (The Bad Benning); A Sala dos Répteis (The Reptile Room); O Lago das Sanguessugas (The Wide Window) – Lemony Snicket



Isso mesmo, TRÊS LIVROS espremidos em UM FILME! Tá que é uma história só, mas foram cortados muitos detalhes que fazem toda a diferença na continuação da história, como por exemplo: o mistério de CSC que vai ficando mais exposto a cada livro. E que raios aquela luneta faz no filme? Onde está o sentido? E o Jim Carry sendo todo engraçado no filme. Sim, ele é um ótimo ator, mas o Conde Olaf é MAU e não ENGRAÇADO. O casamento que faz parte do primeiro livro e tá no final do filme atrás do terceiro livro. Tem mais milhões de diferenças que se eu for enumerar vão cansar até os mais pacientes.

Em contra partida, temos filmes que (pasmem!) se saíram muito melhores que os livros. São exemplos:

Filme: Laranja Mecânica (A Clockwork Orange – 1971)

Livro: Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) – Anthony Burgess

O filme deixou mais claro pelo apelo de imagens o que Anthony Burgess deixava confuso pelo vocabulário da gangue de Alex DeLargue no livro.

Filme: O Iluminado (The Shinning – 1980)

Livro: O Iluminado (The Shinning) – Stephen King

No livro a história é narrada de forma quase otimista, mantendo esperança na salvação e tudo o mais. Já na versão de Kubrick, o terror é ampliado a patamares perturbadores e não há dúvidas do pessimismo da obra.

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