Muitas pessoas ainda acreditam que usar o celular durante longos períodos pode causar determinados tipos de câncer. Fato é que muitos estudos científicos têm insinuado ao longo dos anos essa assustadora ligação entre telefones móveis e a temível doença, mas nenhum deles conseguiu estabelecer uma real correlação de causa e efeito.
Mas onde há fumaça há fogo, certo? Neste caso, o problema é que sequer existe fumaça. Desde 1991, o tempo gasto com ligações em celulares aumentou seis vezes, mas o número de casos de câncer no cérebro, por exemplo, caiu quase pela metade.
Um estudo sobre o assunto realizado ao longo de 11 anos por um instituto britânico foi divulgado recentemente. O chamado "Mobile Telecommunications and Health Report" (MTHR) não encontrou provas de que os telefones celulares sejam responsáveis por quaisquer efeitos adversos na nossa saúde.
"Quando o programa MTHR foi criado, havia muita incerteza científica sobre os riscos à saúde relacionados à tecnologia e aos celulares", disse o professor de saúde ocupacional e ambiental da Universidade de Southampton, David Coggon, ao International Business Time. "Este programa independente agora está completo e apesar da exaustiva pesquisa, não encontramos nenhuma evidência de riscos para a saúde proveniente das ondas de rádio produzidas por telefones celulares", completou.
0 comentários:
Postar um comentário