Mais cedo ou mais tarde esta marca será atingida, mas, de acordo com o The Information, pode ser que isso não aconteça até 2016. A publicação teve acesso a alguns dados do serviço de streaming de vídeos do Google e descobriu que apesar da audiência continuar crescendo, seu ritmo é menor do que há alguns anos. Ao que tudo indica, a desaceleração tem sido causada pelo surgimento de concorrentes que oferecem alternativas tão atraentes ou melhores que o YouTube.
Facebook, Twitter, Vine, Amazon, Comcast, Yahoo e principalmente Netflix vêm fazendo frente ao serviço e "roubando" várias horas de visualização dele. Os demais serviços, por outro lado, têm investido em recursos que estão atraindo não só novos usuários, como também criadores de conteúdo.
Apesar das ameaças iminentes, o serviço do Google continua ocupando uma posição confortável entre os demais. Recentemente, por exemplo, o serviço anunciou uma série de novos recursos, como o suporte a reprodução de vídeos a 60 quadros por minuto, doação dos fãs, legendas colaborativas enviadas pelos espectadores e o app YouTube Creator Studio para Android.
Além disso, a receita arrecadada pelo serviço em 2013 bateu a casa dos US$ 3,5 bilhões. O valor é satisfatório, mas ainda assim abaixo do estimado de US$ 5,6 bilhões. Do valor arrecadado, cerca de 55% é destinado ao pagamento dos curadores de conteúdo do serviço e o restante (cerca de US$ 1,5 bilhão) fica como lucro.
Desta forma, fica claro que muito embora os números estejam abaixo do esperado pelos executivos à frente do serviço, o YouTube é sim rentável e vem trazendo lucros para Mountain View. Mas como há metas a serem cumpridas, é de se entender que o site esteja buscando alternativas para aumentar sua receita e o total de usuários conectados a ele.
É o caso, por exemplo, de uma recente atualização no player de vídeos, que há alguns dias passou a ser exibido aos usuários num tamanho maior. Segundo a empresa, a ideia é que as pessoas se concentrem mais no que realmente importa, e consumam cada vez mais conteúdo para que, ao que parece, a marca de 1 bilhão de horas diárias seja alcançada.
Outra forma de angariar mais recursos financeiros é o ainda não confirmado serviço de streaming de músicas do YouTube, que parece vir para competir com o Spotify, Rdio, Deezer e os demais desse segmento. Muito embora nada tenha sido oficialmente divulgado pela empresa, já há rumores que dão conta que seu lançamento está atrasado devido a conflitos internos e discussões sobre a forma que ocorrerá o pagamento de royalties às gravadoras.
Independentemente de tudo, uma coisa é certa: o YouTube tem mesmo um longo caminho pela frente se quiser bater suas ambiciosas metas. Mesmo assim, é evidente que o serviço não está parado e tem se esforçado para que as coisas caminhem nesta direção. Se os planos darão certo, isso só o tempo dirá.
Fonte: CT
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