De acordo com informações da Agência Brasil, empresas como TIM, Oi, Vivo e Claro já estão atendendo às novas regras da Anatel, que promete fiscalizar a presença e qualidade dos serviços. A prioridade de instalação é nas áreas centrais e de maior circulação de pessoas, bem como na região dos estádios onde os jogos do mundial de futebol serão realizados.
Hoje, 106 cidades brasileiras são atendidas pela internet 4G, que conta com 2,49 milhões de acessos e pode ser usada por 37% da população. A ideia do governo é ampliar esse número ainda mais por meio da instalação de infraestrutura e verificação que um serviço adequado está sendo oferecido aos usuários. Só nas sedes da Copa foram investidos R$ 1,3 bilhão nesse sentido, de acordo com números do SindiTelebrasil.
São 10 mil quilômetros de fibra óptica, 15 mil novas antenas e 120 mil pontos de internet sem fio instalados em tais cidades, segundo o presidente da instituição, Eduardo Levy. E a previsão é que o aumento de 28% nos investimentos visto entre 2013 e 2014 continue a acontecer, com a rede 4G se expandindo cada vez mais pelo Brasil e se tornando uma opção padrão em boa parte dos municípios.
Mesmo assim, muitos dos estrangeiros que estarão no Brasil durante a Copa do Mundo poderão não ter acesso à tecnologia. No país, está sendo usada a faixa dos 2,5 GHz para fornecer o acesso, a mesma usada em países da Europa, Oriente Médio e Ásia. Por outro lado, os Estados Unidos e a Argentina usam a frequência de 700 MHz para acessar o sinal, fazendo com que muitos celulares não possam utilizar a rede nacional.
Nesse caso, os aparelhos funcionarão com a rede 3G, desde que seus donos tenham adquirido planos de roaming internacional em seu país de origem. Outra opção é adquirir chips das operadoras nacionais, que já contam com pacotes especiais e com prazo de validade para os turistas que quiserem curtir a Copa sem deixarem a conexão para trás.
Fonte: CanalTech
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