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20 de março de 2014

Google se recusa a bloquear sites que disponibilizam filmes completos no YouTube

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Apesar de seus termos de uso serem claros quanto à publicação de conteúdo licenciado por direitos autorais, o YouTube é muito usado para upload de filmes completos. E, apesar de todos os seus esforços para coibir a pirataria, o Google se recusou nesta terça-feira a remover de suas buscas uma série de sites que apresentam listagens de longas disponíveis no serviço de vídeos.

A empresa não entrou em detalhes sobre os motivos que levaram à negação do pedido feito pela MPAA, associação americana que reúne estúdios e distribuidoras de Hollywood para defesa de interesses mútuos. O mesmo tratamento foi dado a sites com o mesmo estilo do Popcorn Time, aplicativo que permite o streaming de longas a partir de arquivos Torrent.

O documento pedia a remoção de quatro sites: MovieFork, FullMovies, Otakhang e UFlix, todos dedicados a indexar as ofertas de filmes completos disponíveis no YouTube. Enquanto os três primeiros apresentam mais opções antigas, o último é de particular importância por reunir também produções recém-lançadas.

O que chama a atenção na atitude, porém, é que o Google já removeu no passado listas de filmes baseados em uploads de serviços concorrentes. Como lembra o site Torrent Freak, é o caso de um pedido de agosto de 2013, que ao ser atendido, removeu a indexação sobre a página do filme “Homem de Aço” no site LTV Live.

É possível que, com a negação, o Google tenha solicitado à MPAA que enviasse o pedido de remoção de conteúdo ao YouTube, requisitando que o conteúdo original saísse do ar, em vez das listagens que levam até ele. O site investe massivamente em algoritmos como o Content ID, capaz de identificar automaticamente conteúdo protegido por direitos autorais, mas mesmo ele parece não estar dando conta do recado.

A notícia vem no mesmo dia em que o Google chegou a um acordo com a Viacom, após quase sete anos de batalha judicial sobre a postagem de programas do conglomerado no YouTube. Apesar dos termos da decisão não terem sido divulgados, fontes ouvidas pela agência Reuters afirmam que não houve pagamento de indenização ou royalties.



Fonte: Canal Tech

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