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19 de setembro de 2013

Governo brasileiro quer se unir a outros países para combater a espionagem

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O governo da presidente Dilma Rousseff está se preparando para montar uma proposta formal de pedido de apoio para ação de combate à espionagem. A ideia deve ser levada até fóruns internacionais para promover o debate sobre o delicado assunto que afeta cidadãos e governos ao redor do mundo.

Pouco depois que o escândalo da espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) veio a público, a presidente do Brasil levantou o tópico durante uma reunião do Mercosul que aconteceu em julho. Na ocasião, países como Argentina, Uruguai e Venezuela se mostraram solidários à bandeira de combate à espionagem.

Conforme relata o jornal O Estado de S.Paulo, os próximos passos devem ser buscar apoio da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e do Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul).

Há décadas, quem cuida da coordenação global do sistema de identificadores exclusivos da Internet é uma entidade sem fins lucrativos subordinada ao governo norte-americano, e desde 2003 um grupo de países propõe que a organização da Internet deixe de ser controlada pelos Estados Unidos. Até agora eles não tiveram muito sucesso em sua empreitada, mas o caso PRISM pode ajudar a angariar ainda mais países interessados em tirar o domínio da web das mãos dos EUA.

Agora, o governo brasileiro quer aproveitar para colocar em pauta um a possibilidade de criação de algum tipo de regulamentação contra a espionagem ilegal entre países. Espera-se que esse seja um dos principais temas do discurso de Dilma Rousseff durante a abertura da Assembleia-Geral da ONU, que acontece na próxima semana em Nova York. Mesmo tendo cancelado oficialmente sua visita aos Estados Unidos em outubro, a presidente garantiu sua presença na reunião da ONU. "Irei à ONU propor uma nova governança contra invasão de privacidade", disse Dilma recentemente.


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